No dia 1° de dezembro foi comemorado o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Nesta edição, a campanha destacou a importância do diagnóstico do HIV e o Ministério da Saúde promoveu ações com o slogan “HIV/aids. Se a dúvida acaba, a vida continua”.
Direcionada para a população jovem brasileira, a campanha teve objetivo de mudar a percepção dos jovens, e da sociedade como um todo, sobre a importância da prevenção, do teste e do tratamento do HIV para evitar a aids.
Estudos já demonstraram, por exemplo, níveis indetectáveis de HIV no organismo de uma pessoa que vive com o vírus e está em tratamento antirretroviral. Nesta condição vírus deixa de ser transmitido para outras pessoas.
Segundo dados mais recentes da UNAIDS, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS, cerca de 37,9 milhões de pessoas viviam com HIV em todo o mundo, até dezembro de 2018. Destas, 24,5 milhões tinham acesso ao tratamento antirretroviral até junho de 2019.
Apesar dos avanços no combate à epidemia, o mundo ainda registrou 1,7 milhão de novas infecções em 2018 e 770 mil mortes em decorrência da aids. O Rio Grande do Sul ocupa hoje o segundo lugar no ranking de casos de aids no Brasil, com 31,8 casos a cada 100 mil habitantes.
O Estado também lidera as estatísticas de mortalidade por aids no Brasil e vem registrando o ressurgimento de casos de transmissão vertical do HIV e o crescimento do número de casos de sífilis. Porto Alegre é a capital com maior taxa de detecção de HIV em gestantes, sendo 7,6 vezes maior que a taxa nacional.
O SUS, Sistema Único de Saúde, oferece um dos melhores programas de diagnóstico e tratamento de HIV/aids do mundo, reconhecido internacionalmente, totalmente gratuito. Informe-se sobre o teste de HIV em uma Unidade de Saúde. Testar também é prevenir.