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Oxigênio hospitalar
Oxigênio hospitalar| Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

A alta demanda de oxigênio dos pacientes com Covid-19 fez com que o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, apele para que a indústria ceda seus cilindros aos hospitais. Domingo (21), o Paraná recebeu 200 cilindros vindos do Amazonas usados para socorro no colapso do sistema de saúde de Manaus em fevereiro. Além disso, prefeituras de todo o estado correm para montar suas próprias usinas de produção do gás. Mesmo assim, a crise da falta de cilindros segue.

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"A indústria paranaense, aqueles que se utilizam de cilindros e puderem ceder, é fundamental. A gente pode proceder à limpeza e colocar esses cilindros na área de gases medicinais. Algumas empresas engarrafadoras de refrigerantes e cervejas já estão colocando à disposição. Mas quero pedir a todos, que toda a indústria possa nos ajudar nesse sentido", apelou o secretário em entrevista ao Bom Dia Paraná, da RPC, nesta segunda-feira (22).

De acordo com Beto Preto, a Defesa Civil irá buscar os equipamentos cedidos e fará o encaminhamento às cidades que necessitam. Ainda na tarde desta segunda, a Defesa Civil colocará um telefone à disposição para que as empresas possam entrar em contato.

Há duas semanas o Paraná vem enfrentando crise do oxigênio e de outros insumos e medicamentos que começam a faltar para o tratamento de pacientes com coronavírus no colapso dos hospitais. No último dia 12, por exemplo, o hospital da cidade de Clevelândia, de 17,2 mil habitantes, só não colapsou porque três cervejarias da Região Sudoeste se mobilizaram para emprestar seus cilindros. Além das fábricas de cerveja, que pararam suas produções para ajudar o hospital, moradores da região também doaram seus torpedos de oxigênio, totalizando 20 cilindros cedidos.

Beto Preto enfatiza que a crise não é de falta de oxigênio, mas sim de cilindros. "Os hospitais do Paraná têm suprimento de oxigênio adequado. Claro que não dá para triplicar o atendimento, mas dá para atender os que estão dentro do sistema hoje. Teremos crise se não interrompermos efetivamente esse ciclo de transmissão", alerta o secretário de Saúde.

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