Qual é a sua relação com o plástico no dia a dia?
A preservação ambiental não é uma pauta somente do Estado ou de grandes empresas. Ela começa tímida, em casa, com decisões simples na nossa rotina. E questionar o consumo de plásticos é um passo nesse caminho. Você já parou para pensar em alternativas a ele?
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Você vai ao supermercado abastecer a despensa com alimentos. Comprar produtos que usem embalagem de papel, vidro ou que sejam retornáveis, é relevante na hora da escolha?
- Sim! Sinto angústia de pensar para onde vai tanto plástico e deixo de levar o produto se a marca não tiver essa preocupação.
- Me esforço, mas se o produto que eu quero não atender esse requisito, levo mesmo assim.
- Nem sempre. Mas compro mesmo que seja plástico, pois separo para reciclagem.
- Não. Nunca nem me preocupei com isso. Já não basta deixar de usar canudos de plástico?
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Você sabia que os plásticos não são todos iguais e que cada um deles demora menos ou mais tempo para se decompor?
- Sim. Alguns, como os usados para fabricar embalagens de salgadinhos, por exemplo, demoram 100 anos. E tem alguns feitos com cana-de-açúcar que se decompõem mais rápido.
- Não. Achava que todos eram iguais em tempo de decomposição.
- Já ouvi algo sobre isso, mas não prestei atenção.
- Não. Mas quero saber: quais são essas diferenças?
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Você faz alguma separação do lixo domiciliar?
- Não. Acho que as pessoas que trabalham recolhendo lixo fazem isso.
- Sim. Separo o que é orgânico em um saco de lixo e os recicláveis, em outro saco.
- Sim. Orgânico, alumínio, papel e plástico. Inclusive higienizo tudo antes para viabilizar a reciclagem.
- Sim, mas só quando me lembro, porque dá muito trabalho.
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Você opta por reutilizar embalagens de plástico no dia a dia e depois as separa para reciclagem?
- Nem sempre. Acabo me esquecendo e jogo no lixo comum.
- Sim, sempre! Principalmente aqueles plásticos mais rígidos para armazenar, congelar alimentos.
- Não reutilizo, nunca! Pois alguns plásticos liberam uma substância sintética chamada de BPA (Bisfenol A), que é tóxica para o organismo. Só reutilizo vidros ou alumínio e se compro algo de plástico se tiver a etiqueta ?BPA-free?, que vão direto para a reciclagem.
- Não, isso é lixo! Reciclável, mas lixo.
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Não basta só consumir recicláveis: é preciso garantir que isso aconteça. Você sabe como fazer isso?
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Absorventes, fraldas descartáveis e até o tapete higiênico que seu pet usa para fazer as necessidades na lavanderia são feitos de plástico e polímeros, que não são recicláveis. Você já considerou usar opções alternativas?
- Sim. Resgatei as fraldas de pano para. Aderi à calcinha absorvente ou copinho menstrual. Para o pet, optei pelo tapete higiênico lavável que dura até 3 meses!
- Até tentei, mas não me adaptei às opções atuais e desisti. A indústria brasileira deveria se inspirar na Europa que têm marcas biodegradáveis!
- Não conheço essas opções, mas estou com disposição para tentar.
- Não, quero a praticidade do que já existe e posso encontrar em qualquer farmácia. E mais: lavar o xixi do cachorro? Tô fora.
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Um estudo da ONG Pew Charitable Trusts mostra que até 2040 o acúmulo de lixo nos oceanos chegará a 600 milhões de toneladas métricas. Você já se deu conta da quantidade de plástico presente no seu dia a dia?
- Sim. Além de ser de difícil decomposição, o plástico descartável, utilizado uma única vez (copos, canudos) e não biodegradável, costuma ser descartado de forma inapropriada. Não é à toa que exista aquela ?ilha de lixo no Pacífico?.
- Já refleti sobre isso, mas da TV à máquina de lavar, da película para proteger alimentos, tudo tem plástico! Não sei quais seriam as alternativas.
- Não. Eu não dependo em nada do mar e por isso não me preocupa o destino dos plásticos.
- Penso nisso às vezes, mas acho que existem problemas mais graves para a sociedade lidar agora.
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Você já ouviu falar nos microplásticos? Eles se soltam das suas roupas e têm sido encontrados nos peixes que vão parar no seu prato e na água da torneira do mundo todo ? inclusive do Brasil.
- Não! Socorro, o que posso fazer?
- Já, mas achei que apenas o glitter era microplástico.
- Sim. Por isso não uso roupas de fibras têxteis sintéticas, que são de poliéster. Só uso roupas de algodão orgânico ? e de origem certificada.
- Li uma vez que a lavagem de roupas de fibras sintéticas se soltam do tecido e vão para o esgoto, que depois vão para o meio ambiente...
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O ?biodegradável? de embalagens feitas com mandioca, bambu ou qualquer outro vegetal nos dão uma esperança, não é mesmo? Em um país que tem fome, vale mais plantarmos tubérculos para alimentarmos pessoas ou investir nisso para o consumo industrial?
- Acredito que seja melhor investir na plantação para embalagens, pois solucionar a poluição por plástico é urgente. Há outras fontes de alimento para as pessoas.
- Essa é uma escolha complicada. Realmente precisamos pensar para além de recicláveis, como o lixo impacta comunidades vulneráveis.
- Óbvio que temos que priorizar as pessoas.
- Nem sabia que existia embalagens feitas de vegetais.
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Quando você era criança, gostava de colecionar carrinhos, bonecos ou recriar uma casa com miniaturas de plástico. Para onde foram seus brinquedos de infância?
Ativista pelos oceanos
Você é totalmente consciente sobre seu consumo e faz o que pode para evitar que o plástico vá parar em aterros ou nos oceanos. É um exemplo entre seus amigos e familiares!
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Consciente
Você tem sabe claramente qual é a dimensão do problema e procura fazer a sua parte. Falta muito pouco para tirar o plástico da sua vida, pelo menos no que estiver ao seu alcance
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É fácil repensar hábitos
Você está ganhando consciência sobre o impacto do uso de plástico no nosso meio ambiente para além dos canudos no oceano. Pequenas ações podem ajudar a minimizar a produção de lixo e resíduo de plástico na sua vida.
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Nunca é tarde para começar!
O excesso de plástico é um problema real. Aproveite para refletir quantas embalagens de plástico você compra no dia a dia e vão para o lixo. Um bom primeiro passo para a mudança é comprar conscientemente, sabendo o que vai levar para casa e qual será o destino de cada item ao fim de sua vida útil
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