Assim como fizeram em julho, prefeitos dos municípios da região metropolitana e de Curitiba vão se reunir com o governo do estado até quinta-feira (3) para avaliar a criação de um decreto único de ações para frear o novo avanço da pandemia de coronavírus. De acordo com o presidente do Fórum dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba, o prefeito de Fazenda Rio Grande, Márcio Wozniack, pela gravidade do momento e pelo fato de algumas cidades estarem em transição de prefeito, o decreto precisa de acompanhamento da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa).
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Técnicos da área de saúde dos municípios vão se reunir com a Sesa nesta terça e quarta-feira para que na quinta a proposta do decreto único seja debatido na reunião. “Estamos em um momento muito difícil, por isso precisamos unir forças com Curitiba e o governo do estado”, explica Wozniack. De acordo com o prefeito de Fazenda Rio Grande, dos 700 leitos de Covid-19 da região metropolitana, praticamente todos já estão ocupados.
O presidente do Fórum da RMC afirma que o principal ponto a ser discutido é o de como barrar as aglomerações, principalmente entre os jovens, público que mais está transmitindo a Covid-19. Nesta segunda-feira (30), por exemplo, Curitiba voltou a bater recorde de casos ativos: são 13.829 pessoas capazes de transmitir a doença. A capital registrou 1.254 novos casos e mais 16 mortes por coronavírus nesta seguda.
Comércio
Wozniack já adianta que o decreto conjunto não deve fechar o comércio no geral, ainda mais por causa das compras de fim de ano. As ações serão no sentido de fechamento serão pontuais, como Curitiba e Campo Largo adotaram semana passada com a bandeira laranja. Enquanto a capital fechou praticamente bares e casas noturnas, Campo Largo optou por proibir o acesso a parques e casas de eventos.
“Nós também vamos avaliar o resultado dessas ações em Curitiba e Campo Largo para tomarmos a decisão conjunta”, ressalta Wozniack.
De acordo com o presidente do Fórum da RMC, a principal ação que o decreto conjunto deve tomar é de reforçar a fiscalização para evitar aglomerações. “Por isso também solicitamos a presença do governo do estado na definição do decreto. Queremos reforço dos agentes de segurança, seja a Polícia Militar ou as Guardas Municipais, para combater as aglomerações”, argumenta Wozniack.
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