São Paulo, 19 de abril de 2024

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31/10/2020

68% das indústrias têm dificuldade para adquirir insumos

(01/11/2020) – De acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a dificuldade de obter insumos ou matérias-primas está sendo um dos principais obstáculos da indústria para o pleno restabelecimento dos patamares de produção e vendas do período pré-pandemia.

Do total de empresas consultadas, 68% estão com dificuldade de obter os insumos no mercado doméstico, e 56% de consegui-los no mercado internacional. Mais grave ainda, 82% percebem alta nos preços dos insumos, sendo 31% alta acentuada.

Para a CNI, trata-se de um efeito colateral da própria pandemia, que forçou a diminuição ou paralisação das atividades em uma série de empresas, provocando forte queda no faturamento. Uma saída para lidar com esse problema foi a redução do nível de estoques, na maior parte das vezes mantido suficiente apenas para atender uma demanda também bastante deprimida.

Com a recuperação dos meses seguintes, no entanto, a indústria se viu diante de um descompasso entre a oferta e a demanda de insumos, devido também à desmobilização das cadeias produtivas, nas quais tanto produtores como fornecedores de insumos contavam com poucos produtos em estoque.

Adiciona-se a esse choque a desvalorização do real, que aumentou os preços dos insumos importados e dos que, mesmo produzidos no país, têm seu preço atrelado ao mercado externo.

Como consequência, 44% das empresas consultadas afirmam que estão com problema para atender seus clientes, deixando ou demorando a atendê-los, e 8% afirmam que grande parte da demanda não está sendo atendida.

Para 41% delas, a demanda está maior que a capacidade de produção, enquanto 38% afirmam que não conseguem aumentá-la. Do total das empresas que não conseguem aumentar a produção, 76% alegam que não podem fazê-lo pela falta de insumos ou matérias-primas.

Em 10 dos 27 setores considerados, ao menos metade das empresas está com dificuldades de atender a demanda. Os setores mais atingidos são os de mobiliário (70%), têxteis (65%) e produtos de material plástico (62%).

Na avaliação da maior parte da indústria, as dificuldades do mercado de insumos e matérias-primas não irão se resolver neste ano de 2020: 73% acreditam em melhora apenas em 2021.

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