O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,27% no fechamento de janeiro, desacelerando ante a variação positiva de 1,07% em dezembro e também ante a alta de 0,42% registrada na terceira quadrissemana de janeiro, informou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumulou alta de 4,82% nos 12 meses até janeiro, menor do que a alta de 5,17% ocorrida até dezembro de 2020.

Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, quatro registraram decréscimo em relação aos números da terceira quadrissemana, sendo o maior destaque o grupo Habitação (-0,23% para -1,16%), em movimento puxado pelo item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -2,21% para -6,69%.

Os outros grupos a registrarem desaceleração foram Alimentação (1,57% para 1,24%), influenciado por frutas (6,72% para 4,48%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,49% para 0,28%), puxado por artigos de higiene e cuidado pessoal (0,80% para 0,08%), e Vestuário, sob influência de calçados (0,56% para 0,21%).

No sentido oposto, aceleraram os grupos Educação, Leitura e Recreação (-1,13% para 0,37%), Transportes (0,73% para 0,88%), Despesas Diversas (0,32% para 0,38%) e Comunicação (-0,05% para -0,04%). Nestes grupos, os itens com comportamento mais destacado foram, respectivamente, passagem aérea (-22,33% para -15,23%), gasolina (1,79% para 2,61%), conselho e associação de classe (0,25% para 0,71%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,00% para 0,04%).

Influências individuais

Os itens que mais fizeram pressão de alta sobre o IPC-S de janeiro foram gasolina, curso de ensino fundamental (4,24% para 6,36%), curso de ensino superior (3,89% para 4,21%), tomate (10,35% para 9,58%) e plano e seguro de saúde (0,65% na leitura anterior e também nesta).

Já os itens marcados pela FGV como maiores influências negativas foram tarifa de eletricidade residencial, passagem aérea, tarifa de táxi (-4,20% para -9,04%), condomínio residencial (-0,40% para -0,73%) e leite tipo longa vida (-0,03% para -1,09%).