Paraná registrou alta nas operações de fusões e aquisições no primeiro semetre deste ano, saindo de 27 transações em igual período do ano passado, para 31 neste ano. O cenário do Paraná contraria a tendência apresentada na Região Sul. De acordo com a pesquisa de fusões e aquisições, realizada pela KPMG, a Região Sul fechou o semestre com 61 operações, uma leve queda de 3,3%, comparado com o mesmo período do ano passado, quando ocorreram 63 transações. Em todo o Brasil, ocorreram 514 fusões e aquisições entre os meses de janeiro e junho.

Dentre os estados da Região Sul, o Rio Grande Sul teve uma queda acentuada de operações deste semestre, comparado com os seis primeiros meses de 2019, indo de 24, para 16.

O estado de Santa Catarina também teve uma crescente, passando de 12 para 14.
“No segundo trimestre, vivemos o impacto significativo nos negócios devido à covid-19, já que nos primeiros três meses existia reflexo do bom início de ano, com uma expectativa de crescimento do PIB que empresas estavam vivendo. Apesar da queda, ela não foi tão relevante frente aos desafios impostos pela pandemia à economia local. Além disso, tivemos dois destaques que foram o Paraná e Santa Cantarina. Para o último trimestre do ano, a perspectiva é de melhora devido à retomada dos negócios, inclusive mais rápida dos que as projeções iniciais apontavam”, explica o sócio-líder da KPMG na Região Sul, João Panceri.