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Sustentabilidade como foco da logística

Por: Giuliano Gonçalves

Jornalista do portal E-Commerce Brasil, possui formação em Produção Multimídia pelo SENAC e especialização em técnicas de SEO. Sua missão é espalhar conteúdos inspiradores.

Sustentabilidade é assunto que ganhou destaque de alguns anos para cá. Práticas engajadas com os pilares meio ambiente, economia e sociedade estão cada vez mais sendo adotadas por empresas.

No campo da logística, existe a logística reversa, aliada da economia circular que tem como princípio retornar o resíduo para o ciclo produtivo, tornando-o matéria-prima para novos produtos.

Outra prática que envolve sustentabilidade dentro da cadeia de logística é otimizar processos relacionados ao transporte, agilizando entregas por meio de procedimentos — que podem contar com tecnologias — e visando uma economia no processo de coleta e entrega.

A Uello, plataforma que funciona como transportadora colaborativa conectando entregadores com diversos pontos de distribuição de acordo com a necessidade de cada cliente, permite que quem contratou o seu serviço interaja com a entrega em tempo real, o que possibilita acompanhar a rota e até mesmo se antecipar de qualquer imprevisto.

“A primeira coisa que fazemos é olhar para a demanda: como devemos executá-las. Há alguns critérios que são ajustáveis ao longo do dia. No sistema que cria as rotas, os clientes avaliam se concordam com o trajeto, assim como o valor e o tempo gasto no percurso. Ao autorizar, eles fazem toda execução dentro do nosso aplicativo”, conta Fernando Sartori, fundador CEO da Uello. Ele ainda reforça: “os clientes podem fazer várias rotas e aumentar, assim, o seu lucro”.

Segundo Fernando Sartori, a logística “são as veias que correm pela cidade. E, como não existe a possibilidade de não ter a logística no futuro, existem várias oportunidades para torná-la ‘verde’, como mudar o tipo de veículo e fazer mais pedidos por transporte”.

Quando o assunto é minimizar impactos na poluição, entre as soluções é a otimização de trajetos, ou seja, planejar as rotas de modo que cada uma seja muito bem aproveitada. “Se iremos passar por uma rua que tem várias entregas, precisamos aproveitar ao máximo as atividades. E os armazéns servem para que esses pedidos possam se encontrar”, diz Fernando, que oferece na Uello o serviço de cross docking.

Trata-se de um sistema de distribuição que funciona da seguinte maneira: o cliente compra o produto no site e a encomenda é enviada a um centro de distribuição ou armazém que conta com um sistema de redistribuição extremamente organizado e planejado para enviar ao destinatário.

“A grande ideia por traz da Uello é como as tarefas e os fluxos logísticos ocorrem e tentar melhorá-los. Enxergamos a logística como uma série de pequenas tarefas que pode ser compartilhada”.

Segundo Fernando, “aumentando a produtividade dos parceiros é possível fazer centenas de pedidos e, com isso, diminuir a quantidade de veículos, tornar as operações mais produtivas e emitir uma menor quantidade de gases de efeitos poluentes”.

Atenta com questões ligadas ao meio ambiente, a Uello realiza mais de 2 mil entregas por dia na grande São Paulo e conta com uma base de mais de 120 clientes.