Ari Dias/AN-PR – Cesta básica de Curitiba: 6

No primeiro trimestre de 2021, as capitais que acumularam as maiores altas da cesta básica foram Curitiba (6,81%), Natal (4,09%), Aracaju (3,45%), Belém (2,97%) e Florianópolis (2,79%). A maior queda no mesmo período foi de 4,07%, em Campo Grande.

Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em 17 capitais, e divulgada ontem.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, é de 2,21% para o primeiro trimestre de 2021.

Em 12 meses, ou seja, ao comparar o valor em março de 2020 e março de 2021, o preço do conjunto de alimentos básicos teve aumento em todas as capitais pesquisadas. As cidades da região Sul acumularam as maiores taxas. Em Porto Alegre, o acréscimo chegou a 25,20% e, em Curitiba, a 24,00%. Belém, no Norte do país, apresentou a terceira maior variação: 23,15%.

E Curitiba, o valor da cesta em março ficou em R$ 577,17, com variação mensal de 0,77% (em relação a fevereiro), variação no ano (mar/21 / dez/20) de 6,81%, e variação em 12 meses (mar/21 / mar/20) de 24,00%.

Os produtos com aumento do preço médio em relação a fevereiro em Curitiba foram açúcar refinado (4,02%), manteiga (2,92%), farinha de trigo (2,13%), feijão preto (1,66%), carne bovina de primeira (1,64%), óleo de soja (1,50%), café (0,73%), pão francês (0,47%), leite integral (0,25%) e batata (0,23%). O preçõ do arroz parbolizado ficou estável. Tomate (-3,27%) e banana (-1,51%) registraram queda do preço médio em relação a fevereiro.

A cesta mais cara foi a de Florianópolis (R$ 632,75), seguida pelas de São Paulo (R$ 626,00), Porto Alegre (R$ 623,37) e Rio de Janeiro (R$ 612,56). O salário mínimo ideal, segundo o Dieese, deveria ser de R$ 5.375,05.