São Paulo, 18 de abril de 2024

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28/11/2020

Linha amarela tem crescimento de 22% em 2020

(29/11/2020) – Principal segmento da indústria de máquinas de construção, a chamada linha amarela, composta por equipamentos pesados como retroescavadeiras, pás escavadeiras e escavadeiras hidráulicas, foi a grande responsável pelo bom desempenho do setor em 2020.

De acordo com previsão da Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, as vendas do segmento de linha amarela deverão fechar o ano com a comercialização de 19.581 unidades, 22% a mais do que em 2019, quando foram vendidas 16.012 máquinas.

Incluindo os equipamentos de menor porte ou de uso específico, como compressores, bombas, guindastes e betoneiras, o crescimento total das vendas do setor foi de 14% na comparação com o ano passado.

Em 2020, a indústria de máquinas de construção comercializou um total de 30.798 equipamentos, diante dos 26.943 registrados no ano passado. O faturamento chegou à casa dos R$ 15 bilhões.

Os dados constam do “Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção”, e foram divulgados na última quinta-feira, 26, durante a 15ª edição do encontro “Tendências no Mercado da Construção”, promovido em formato digital pela entidade.

Segundo Mario Miranda, consultor da Sobratema e coordenador do estudo, o bom desempenho do setor deve-se a um conjunto de fatores, o principal deles a forte demanda do agronegócio e da mineração.

Os juros baixos – a Taxa Selic está hoje em sua mínima histórica – e o consequente barateamento do crédito também estimularam um visível esforço da clientela na renovação da frota, que ficou envelhecida devido aos poucos investimentos realizados durante a crise econômica de 2014 a 2016.

“Ainda fomos beneficiados pelo fato de 70% das construtoras e locadoras que compõem o setor de construção civil terem registrado crescimento dos negócios em 2020”, disse Miranda.

Segundo ele, também é digno de nota o fato de que 27% das vendas em 2020 terem sido destinadas ao segmento de locação, quando historicamente este patamar é de cerca de 20%.

Saneamento – O cenário vislumbrado pela Sobratema para 2021 é de otimismo. De acordo com Eurimilson Daniel, vice-presidente da Sobratema, a entidade projeta para 2021 um crescimento de 25% do volume de vendas de máquinas de construção, para 38.477 unidades. Na linha amarela, a alta projetada é de 20%, para 23.593 unidades.

Além de contar com a continuidade dos investimentos em máquinas por parte do agronegócio e da mineração, a entidade acredita que também haverá forte reação do setor de construção civil, especialmente no segmento de infraestrutura, que é o mais atendido pelas fabricantes de máquinas pesadas.

“O setor de água e saneamento deverá ser um grande motor de vendas de máquinas de construção no ano que vem”, disse Daniel. “Com o estabelecimento pelo governo federal de novos marcos para o setor de saneamento, deverá haver mais concessões e novos projetos nesta área”.

2021 – Segundo o dirigente do Sobratema, o investimento governamental em infraestrutura deveria, porém, ser muito maior. Ele calcula que o Brasil precisaria investir pelo menos 4% do Produto Interno Bruto (PIB) em obras de infraestrutura para começar a reduzir os vários déficits nesta área, mas esse patamar é hoje de apenas 2%.

“O mercado brasileiro teria, assim, potencial para consumir 50 mil máquinas por ano”, afirmou. “Uma demanda que poderíamos atender sem grandes dificuldades”.

Para 2021, Daniel acredita também no avanço de algumas tendências já presentes no setor, como a crescente importância dada ao suporte a produtos e serviços (com ênfase cada vez maior na customização), aumento da demanda por financiamentos especiais e a adoção de novas tecnologias, no que tange tanto ao uso como à gestão dos equipamentos.

Ele prevê ainda que haverá maior preocupação com a preservação ambiental e fortes investimentos no mix de produtos, com destaque para equipamentos cada vez mais leves e compactos.

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